Talento precoce de Pindamonhangaba é reconhecido internacionalmente por alto QI e feitos científicos

Arthur Briguente, de apenas 8 anos, é aprovado na Mensa e já detectou asteroide preliminar em programa de parceria com a NASA

 Com apenas 8 anos, o jovem Arthur Briguente vem chamando a atenção não só na região do Vale do Paraíba, mas também internacionalmente. Morador de Pindamonhangaba, ele foi recentemente aprovado para integrar a Mensa, uma sociedade internacional exclusiva que reúne pessoas com alto quociente de inteligência (QI) — grupo que representa apenas 2% da população mundial.

Além desse feito notável, Arthur acaba de receber o ISKA 2025 (International Star Kids Awards), uma premiação internacional que reconhece crianças de destaque em todo o mundo por seus talentos e conquistas excepcionais. O prêmio foi entregue em reconhecimento ao seu QI elevado e às suas contribuições para o campo da ciência e inovação, mesmo em tão tenra idade.

Arthur sonha alto: quer se tornar engenheiro da NASA. Seus grandes ídolos são o ex-engenheiro da agência espacial americana, Gabe Gabrielle, e o herói fictício Tony Stark, o Homem de Ferro. Inspirado por esses modelos, ele acredita que, com dedicação e trabalho duro, seus sonhos podem — e devem — ser alcançados.

Atualmente, Arthur participa de importantes iniciativas científicas e educacionais no Brasil. Um dos seus destaques é na Olimpíada Mandacaru de Matemática, uma das maiores do país, que alia a rica cultura nordestina ao ensino da matemática. Nesta jornada, Arthur conta com o apoio fundamental de Sandra Diniz, diretora de sua antiga escola, Giz de Cera, que continua acompanhando e incentivando seu desenvolvimento acadêmico.

Outro feito notável foi sua classificação para a terceira fase da OBICT (Olimpíada Brasileira de Inovação, Ciência e Tecnologia), onde jovens talentos de todo o país propõem soluções criativas e inovadoras para problemas científicos e tecnológicos.

Arthur também participa do Programa de Caça Asteroides MCTI, um projeto que conta com a parceria da NASA, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e de outras instituições nacionais e internacionais. Recentemente, ele fez sua primeira detecção de um asteroide preliminar, utilizando imagens enviadas diretamente de um telescópio instalado no Havaí, que capta imagens do chamado “espaço profundo” — regiões do universo extremamente distantes da Terra.

No programa, Arthur conta com a orientação da Dra. Andressa Aragão, líder de sua equipe, que também é membro da Mensa e já identificou outros quatro asteroides em fases preliminares de confirmação pelo MCTI. O treinamento oferecido pelo projeto ensina os participantes a identificar corpos celestes e colaborar diretamente com pesquisas astronômicas de ponta.

O talento precoce de Arthur é motivo de orgulho para sua família, professores e toda a comunidade de Pindamonhangaba. Ele representa uma nova geração de crianças brasileiras que, com acesso à educação, incentivo e oportunidades, pode conquistar o mundo — e até o espaço.