A luta não para. A vereadora mais combativa da cidade acaba de protocolar uma ação judicial contra a Prefeitura de Pindamonhangaba em defesa das mães e crianças da escola CAIC, no Araretama.
Sem aviso, sem diálogo, sem planejamento. A Prefeitura decidiu, de forma arbitrária, fechar o prédio da escola CAIC, que funciona no prédio do antigo Projeto Guri, e remanejar às pressas todas as crianças do CMEI CAIC, sem qualquer escuta da comunidade escolar, sem qualquer aviso formal, oficial, para a diretora e para as mães. Um verdadeiro caos emocional às famílias, aos funcionários da escola — mais uma decisão que carimba a arbitrariedade dessa gestão.
Pior: usaram uma mentira institucional como justificativa. Em vídeo oficial nas redes sociais, a secretária de Educação, senhora Luciana, afirmou que a medida seria por recomendação do Ministério Público. A informação é falsa. O próprio MP já confirmou que não houve qualquer recomendação nesse sentido.
Além desse absurdo, a decisão da Prefeitura escancara outra injustiça: as unidades escolares que vão receber os alunos do CAIC são justamente as que têm fila de espera ativa. Ou seja, as crianças que estavam na fila poderiam já estar matriculadas se essas vagas existissem — o que demonstra que a fila de espera foi mantida artificialmente, e mães deixaram de trabalhar, estudar e buscar oportunidades por acreditar que não havia espaço para seus filhos. Agora, além de desrespeitar as famílias do CAIC, o governo municipal também fere o direito de dezenas de outras mães que seguem aguardando vaga na rede pública de educação infantil.
Diante desse absurdo, a vereadora Ana Paula Goffi não se calou: foi até o fim e ajuizou uma Ação Popular, pedindo liminar urgente para suspender o fechamento do prédio e exigir transparência, respeito e responsabilidade da gestão.
“Essa decisão não tem base técnica, não tem planejamento, e fere o direito das crianças, das mães e da cidade. É mais uma prova de uma gestão que prefere o confronto ao diálogo, a mentira à verdade e a imposição à escuta. O que está em jogo aqui é muito maior do que uma transferência: é o respeito à população”, afirma Ana Paula.
A parlamentar confia que o Ministério Público e o Poder Judiciário saberão agir com firmeza diante do abuso de poder e da violação aos princípios da administração pública.
A luta continua. Ana Paula não recua. Em defesa das mães, das crianças e da verdade.
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