“Um assunto de saúde
pública que se transformou em briga política. Quem paga a conta é o povo que
vem padecendo.”
Em falas durante a sessão de câmara de ontem, dia 13 de
junho, o Vereador Gilson Nagrin explicou sobre o arquivamento de seu PL,
31/2022, que trata da não obrigatoriedade do passaporte vacinal no município de
Pindamonhangaba, solicitou à comunicação da prefeitura um portal de
transparência onde as pessoas possam se manifestar sobre os efeitos colaterais
adversos decorrentes da vacina contra COVID-19 e cobrou de seus pares que a
população seja ouvida, em vez de discutirem o assunto a portas fechadas e em caráter
político.
“Um assunto de saúde
pública que se transformou em briga política. Quem paga a conta é o povo que
vem padecendo”, comenta Gilson em sua primeira fala.
Em sua segunda fala, já no final da sessão, o vereador
explicou sobre o arquivamento do PL e voltou a pedir aos demais parlamentares
que a população seja ouvida:
“Não vamos misturar a
questão política; olhe pra população, ouve a população, veja o que a população
está dizendo. Aqui não estou fazendo uma fala nem para direita, nem para
esquerda. Minha fala aqui é para que ouçam a população. Espero, um dia, que eu
esteja errado em tudo que eu tenho falado aqui, espero que um dia eu venha aqui
pedir desculpa do meu erro, mas peço a vocês que ouçam a população, apenas
ouçam a população.”
Ao final da fala, Gilson foi aplaudido por integrantes do
grupo Pindamonhangaba pela Liberdade que estavam acompanhando a sessão
presencialmente.
O Pl 31/2022 não foi aprovado pela Câmara de Vereadores por
conta dos pareceres da casa que, pela segunda vez, foram desfavoráveis sob o
aspecto formal, ou seja, da forma. A casa entende que ela não é competente para
tramitar e aprovar um projeto dessa natureza. Entende que a competência é do
poder executivo, por isso houve o arquivamento.
Mesmo após uma importante e
reveladora audiência pública, realizada no dia 4 de maio, na qual
especialista em medicina expuseram os gravíssimo problemas decorrentes das
vacinas contra o COVID e onde renomados advogados deixaram clara a legalidade e
legitimidade da câmara de vereadores em pautar o PL, como já ocorrera em outros
municípios, ainda assim a casa tornou a emitir parecer contrário, passando por
cima de toda a matéria apresentada na audiência pública.
SUBLINHADO EM AZUL
COM LINK PARA : https://gilsonnagrin.com.br/camara-de-vereadores-arquiva-pl-31-2022-de-autoria-do-vereador-gilson-nagrin/