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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Prefeitura cria novo local para coleta de exames covid-19*


Devido ao grande número de pessoas atendidas no gripário do Pronto-Socorro, a Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde, criou um novo local para a coleta de exames para covid-19, desafogando o espaço dentro do PS. 

Trata-se de uma área ao lado do CIAF/ Saúde da Mulher, com entrada exclusiva pela rua D. Carmelita Gama Romeiro, Vila Bourghese. No local, foi instalado o Ônibus da Saúde, que realizará a coleta dos pacientes com suspeita de covid-19 que forem encaminhados pelo gripário do Pronto-Socorro. 

A área está sinalizada e conta ainda com estrutura de banheiros químicos para oferecer mais conforto às pessoas atendidas. A intenção da Secretaria de Saúde é proporcionar mais segurança para esses pacientes, evitando aglomeração. 

Além do gripário do Pronto-Socorro, Pindamonhangaba conta com mais três gripários em regiões da cidade, para onde as pessoas com sintomas devem se dirigir, sem a necessidade de irem até o Pronto-Socorro. São eles: UPA Moreira César, UPA Araretama e Hospital de Campanha do Cidade Nova.


Pinda inicia segunda fase da vacinação contra o sarampo

 

Pindamonhangaba inicia, dia 15 de julho, a segunda fase da vacinação contra o sarampo. A campanha seguirá até o dia 31 de agosto de 2020 e é voltada para as pessoas de 30 a 49 anos. 

Essa também é uma oportunidade para colocar em dia a situação vacinal de crianças de 6 meses a adultos de 29 anos. A vacinação é gratuita e é necessário apresentar a carteira de vacinação. 

Todas as unidades de saúde da cidade (com exceção do PSF Maricá) estão realizando a vacinação, das 8 às 11h30 e das 13h às 16h, incluindo o CIAF (Rua João Gama, 15, Vila Bourghese). 

De acordo com a diretora do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde,  a vacinação é muito importante. “É importante a vacinação nas pessoas de 30 a 49 anos, devido ao fato de baixa cobertura vacinal e um alto índice de contaminação o ano passado”, explicou.


terça-feira, 14 de julho de 2020

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO N°121


Pinda ultrapassa os 400 casos positivos para coronavírus com mais 35 pacientes positivos e dois óbitos confirmados



A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura informa, no boletim desta terça-feira (14), que a cidade conta com mais 35 pessoas testadas positivo para coronavírus, sete recuperadas e dois óbitos confirmados. 
Os pacientes testados positivo são dos seguintes bairros: Alto do Tabaú, Andrade, Araretama, Cícero Prado, Crispim, Feital, Jardim Carlota, Jardim Regina, Jardim Rosely, Liberdade, Mantiqueira, Maria Áurea, Mombaça, Moreira César, Pasin, Santana, São Benedito, Terra dos Ipês, Vale das Acácias, Vila Rica e Vila São Paulo.
Além dos positivos, os pacientes recuperados são dos bairros: Alto do Cardoso, Mantiqueira, Mombaça, Santa Cecília, São Benedito, Terra dos Ipês e Vista Alegre. 
Os óbitos confirmados são de pacientes moradores do Andrade e do Araretama. A Prefeitura de Pindamonhangaba se solidariza e manifesta o pesar à família dos pacientes.
Com os números de hoje, Pinda chega a 429 pacientes testados positivo para coronavírus desde o início da pandemia na cidade. Hoje, temos 63% de ocupação de leitos de enfermaria e 55% de ocupação de leitos de UTI, somando redes pública e particular.
O índice de isolamento na cidade abaixou para 48%, segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente do Estado de São Paulo.
A Prefeitura reforça, mais uma vez, que a pandemia não terminou e a população precisa colaborar fazendo sua parte: evitando aglomerações, usando máscara, higienizando as mãos constantemente e, principalmente, ficando em casa. O melhor remédio para o coronavírus é a prevenção, por meio do distanciamento social.

CARDÁPIO DESTA TERÇA FEIRA


* BIFE ACEBOLADO
*OMELETE
*STROGONOFF
*FILÉ DE FRANGO

ORGULHO SEM PRECONCEITO




Ítalo Mantovani*


28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais
 e pessoas intersex), data celebrada e lembrada mundialmente, que marca um 
episódio ocorrido em Nova Iorque, no ano de 1969, em um bar que funcionava numa
 época em que não eram permitidos espaços para convivência das pessoas LGBT.
 O Stonewall (nome do bar) servia de ponto de encontro informal, e permanecia aberto
 em parte graças ao pagamento de propinas às autoridades locais. Mesmo com o suborno, eram comuns batidas policiais e agressões aos frequentadores do local. Até que eles resolveram 
se insurgir.
O tabu da opção sexual é ainda um dos maiores entraves morais em nossa sociedade. 
Apesar de tolerada, acaba se tornando muitas vezes casos de polícia. Sendo reprimido
 e reprimindo um grande número de pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, 
travestis, transexuais e pessoas intersex) na sociedade brasileira. Há centenas de exemplos
 da perseguição na história brasileira e mundial que podem ser vistos na Inquisição Portuguesa no século XVI ou até mesmo no século XXI, em que o jovem Itaberli Lozano Rosa, de 17 anos,
 foi assassinado a facadas, pela própria mãe, por ser homossexual.
O Brasil, como muitos países da região, está atualmente em um estado de contradição 
interna em relação ao tratamento de pessoas LGBTI, com a maior parada gay do mundo, 
com três milhões de pessoas em São Paulo, a maior associação LGBT Ibero-americana
 e também recorde mundial dos terríveis assassinatos de pessoas LGBT.
Há quatro décadas, o Grupo Gay da Bahia (GGB) coleta dados e divulga informações de 
maneira anual no Relatório de Mortes Violentas de LGBT no Brasil. Comparativamente aos
 anos anteriores, observou-se em 2019 surpreendente redução das mortes violentas de LGBT+. 
O ano recorde foi 2017, com 445 mortes, seguido em 2018 com 420 e agora 329 mortes 
em 2019, registrando-se, portanto, uma diminuição de 26% em face de 2017 e 22% em relação
 a 2018.
Em 2019, 329 LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) tiveram 
morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia: 297 homicídios (90,3%) e 32 
suicídios (9,7%).  De acordo com o Grupo Gay da Bahia não é a primeira vez que nessa 
série histórica há redução do número de mortes de um ano para outro, sem previsão 
nem explicação sociológica cabível. Aliás, essa tendência de redução de mortes violentas
 foi observada em todo Brasil no ano passado. Com esse dado, pode-se afirmar que cada
 26 horas um LGBT brasileiro morre de forma violenta vítima de homicídio ou suicídio, o
 que faz do nosso país o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais.
     São Paulo é o estado que aparece em primeiro lugar no ranking de mortes, com 50 casos, (15,2%), seguido da Bahia, com 32 ocorrências (9,73%) e Pernambuco com 26 casos (7,9%). 
No outro extremo, os estados menos violentos foram Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul, com uma morte violenta.

     Pelo portal da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, há a distribuição
 de vítimas de homicídio doloso no Estado de São Paulo segundo sexo, raça/cor, idade, local
 e contexto ou possível motivação da ocorrência. Contudo, não há distribuição em relação a 
ser considerada LGBT.
A sistematização de tais dados serve para demonstrar a urgência do Poder Público 
em construir estratégias de enfrentamento desse grave problema de segurança pública, 
apesar da redução dos assassinatos em 2019, ainda estamos longe de um horizonte
 de pacificação social em relação à preservação da vida LGBT+ em território brasileiro.
 E a atmosfera preconceituosa encabeçada pelo atual Governo Federal favorece
 a disseminação de discursos de ódio nas redes sociais, com consequente inexistência 
de campanhas de resgate da cidadania voltadas a esse segmento, mesmo porque a regra 
tem sido afastar toda e qualquer inserção de lideranças LGBT+ nas esferas de decisão
 de Governo, quando se assiste ao desmantelamento dos conselhos consultivos, especialmente 
no Ministério da Saúde e Presidência da República.
Políticas públicas se configuram como pacificadoras de violência e garantidoras de liberdades. Um país que mata uma pessoa LGBT a cada 26 horas não apresenta políticas públicas de qualidade nesse sentido. Neste cenário, cabe questionarmos também a efetividade destes processos e como nossos representantes se posicionam sobre essas demandas. Esse questionamento nada mais é que um reflexo de como a própria sociedade percebe essas construções políticas e de forma geral, por organizações, coalizões partidos apresenta um engajamento visando monitorar as posições do governo referente aos direitos humanos. Esse engajamento tem reflexo direto na agenda da política externa brasileira que, como qualquer política pública, está sujeita à pressão da opinião pública nacional internacional. Contudo, como diz Lulu Santos, o que precisamos fazer é considerarmos justa toda forma de amor. O amor é uma oportunidade,
não importa cor, o credo, sexo ou idade.


v  Assessor de Gabinete na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo
Formado em Gestão de Políticas Públicas pela USP
Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional
Professor de Cursinho pré-vestibular em São Paulo
Contato: italocmantovani@gmail.com


Prefeitura lança novo decreto prorrogando quarentena; cidade permanece na faixa laranja



A Prefeitura de Pindamonhangaba divulga, nesta segunda-feira, dia 13, o decreto 5823, com validade a partir do dia 15 de julho de 2020, até o dia 21 de julho de 2020. Nele, estende as medidas da quarentena e altera dispositivo do Decreto nº 5797, de 31 de maio de 2020.
Além da prorrogação, como a cidade permanece na faixa laranja no Plano São Paulo, por isso nenhuma modificação será feita quanto a abertura de outros setores além do que já está autorizado. O que muda é o horário do funcionamento do shopping, para 16 às 20 horas, por solicitação do Shopping Pátio Pinda. 
A Acip (Associação Comercial e Industrial de Pindamonhangaba) entrou com solicitação junto ao Comitê para manter o comércio das 10h às 14 horas, de acordo com enquete realizada entre os lojistas e com maioria favorável por manter o horário atual.
Shopping e comércio em geral continuam fechados aos sábados, domingos e feriados. 
O novo decreto, na íntegra, pode ser consultado no site oficial da Prefeitura www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Entrando no banner Coronavirus (alto da página) opção decretos. 
Em caso de dúvidas, o munícipe pode ligar para o 0800- 878 9629.


*Prefeitura inicia distribuição de kit de medicamentos nos gripários*


A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde, iniciou a distribuição de um kit de medicamentos para pacientes com quadro gripal com indicação de tratamento domiciliar, que procuram os gripários do Pronto-Socorro, UPAs de Moreira César e do Araretama, e hospital de campanha do Cidade Nova. 
De acordo com o prefeito Isael Domingues, que é médico, a iniciativa tem o intuito de tratar os quadros leves de gripe, como coriza ou dor de cabeça. A Prefeitura alerta que a curva de contaminação vem aumentando na cidade e no Vale do Paraíba, e as medidas de prevenção devem ser seguidas rigorosamente: distanciamento social, higiene de mãos e uso de máscaras.
Os kits de medicamentos disponíveis para prescrição são compostos por vitamina C, azitromicina, ivermectina e dipirona, e são prescritos pelos médicos dos gripários, de acordo com o quadro de cada paciente, após consulta médica.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

*Pinda tem mais 35 pacientes testados positivo para coronavírus; nove recuperados; e um óbito suspeito*


A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura informa no boletim de segunda-feira (13), que a cidade conta com mais 35 pessoas testadas positivo para coronavírus, nove recuperados e um óbito suspeito. 
Os pacientes testados positivo são dos seguintes bairros: Boa Vista, Bosque, Campinas, Campo Belo, Castolira, Cícero Prado, Cidade Jardim, Crispim, Ipê, Karina, Mantiqueira, Maricá, Maria Áurea, Mombaça, Padre Rodolfo, Parque das Nações, Parque das Palmeiras, Pasin, Real Ville, Santa Luzia, Santana, São Benedito, Socorro, Vale das Acácias, Vila Rica, Vila São Benedito.
Além dos positivos, os pacientes recuperados são dos bairros: Bonsucesso, Mantiqueira, Vitória Vale, Vista Alegre, Shangri-lá, Santana, Triângulo, e Galega.
Com os números de hoje, Pinda chega a 63% de ocupação de leitos de enfermaria e 52% de ocupação de leitos de UTI, somando redes pública e particular, destacando que a Unimed dobrou o número de leitos de UTI do Hospital 10 de Julho. 
O índice de isolamento na cidade está em 51%, segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente do Estado de São Paulo.
Com o aumento do número de casos, a Prefeitura reforça, mais uma vez, que a pandemia não terminou e pede a colaboração da população. Aqueles que podem, por favor, fiquem em casa. Os que precisam sair, usem máscara, higienizem as mãos constantemente com água e sabão e álcool em gel, e evitem aglomerações. O coronavírus é assunto muito sério e sua melhor prevenção é o distanciamento social.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO N°120