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segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Empresa Max Saúde continua dando problema e a saúde em Pinda está cada vez mais um caos




A cada dia que passa, a saúde de Pindamonhangaba está em colapso. A empresa Maxi Samu, que já havia perdido o contrato do SAMU, continua causando problemas no atendimento de ambulâncias das UPAs do Araretama, Moreira César e Cidade Nova.

Na sexta-feira, dia 7, por falta de pagamento, os motoristas cruzaram os braços e não trabalharam.

Novamente houve um corre-corre na Secretaria de Saúde de Pinda e, com o apoio do município e respaldo da OS Fênix do Brasil, que administra o Pronto-Socorro, a situação foi temporariamente resolvida.

A empresa Max Samu efetuou o pagamento dos motoristas durante o dia, e os serviços foram retomados a partir das 19 horas.

Após o rompimento do contrato da Prefeitura com a Maxi Samu na prestação de serviços do SAMU — por diversos problemas como atraso de pagamentos, falta de recolhimento de encargos trabalhistas, não pagamento do piso da enfermagem e falta de recolhimento de impostos (que impediu a obtenção da CND) — a Prefeitura também rescindiu o contrato de prestação de serviços de ambulâncias das UPAs.

O pagamento das notas atrasadas, com a regularização da CND, deverá ocorrer até o dia 18, segundo informações obtidas junto à Secretaria de Comunicação de Pinda.

Essa empresa chegou a Pinda no primeiro ano da atual administração, ainda na gestão da secretária Valéria dos Santos. De lá pra cá, só surgiram problemas: ABBC, ACENI, Vagner Dias ME (no controle de acesso), intermediações no Pronto-Socorro, supostos favorecimentos em compras de remédios, além de diversas outras irregularidades — todas, na época, com apoio do COMUS.

Voltando à atual administração de Ricardo Piorino: é um B.O. atrás do outro, e nada se resolve.

Após a saída de Sílvia Mendes, foi nomeada como secretária a enfermeira Roberta Abreu, ex-gerente da UPA do Araretama. Na ocasião, não faltaram elogios — parecia que a “salvadora da pátria” havia chegado. No entanto, esqueceram que Roberta Abreu já havia trabalhado com Frei Bento na gestão anterior, no Pronto-Socorro, e que, naquela época, houve o suposto desaparecimento de um equipamento utilizado na área cardíaca, chamado Estabilizador. O fato deixou indignado o competente e honesto responsável pelo almoxarifado da Saúde na época, o saudoso Carlinhos de Nóbrega.

Ao assumir novamente a Secretaria de Saúde nesta administração, Roberta Abreu tomou atitudes consideradas arbitrárias — como supostamente ter arrumado emprego para o marido em uma terceirizada da Saúde e utilizado uma cadeira de rodas de uma UBS para fins pessoais, ou seja, usando patrimônio público para benefício próprio.

Na sua saída do cargo, não foi revelado o motivo nem os supostos B.Os cometidos. A justificativa oficial foi de que a enfermeira Roberta Abreu havia sido aprovada em concurso público da Prefeitura e deixou o cargo para assumir como servidora de carreira — fato semelhante ao da chefe de gabinete Thaís Batista, que também saiu, se efetivou e retornou ao cargo. Hoje, é uma das pessoas de maior confiança de Ricardo Piorino, ao lado de Alexandre Pio e do engenheiro José Antônio (Jú).

E fica a pergunta:

Onde está a enfermeira Roberta Abreu?

Voltando à saúde atual de Pinda, Andreia Martins — indicada politicamente por deputados e adjunta de Renata Abreu — assumiu interinamente o cargo de secretária, e aí começou o vendaval administrativo.

Ela contratou uma empresa para desenvolver um software pelo valor de mais de R$ 2 milhões, sendo que o mesmo serviço é oferecido gratuitamente pelo governo federal, através do SISREG, que atende 90% dos municípios do país com eficiência. Na administração passada, a mesma arbitrariedade já havia ocorrido, com supostos acordos políticos. Até hoje há munícipes que acreditam estar na fila do CROSS aguardando consultas, exames, cirurgias e tratamentos de alta complexidade — quando, na verdade, seus cadastros foram perdidos junto com o sistema contratado. E o mesmo está ocorrendo agora com o novo software desta administração: o cidadão ficará esperando, sem solução.

A atual secretária interina, Andreia Martins — que dizem ser uma profissional “chupando manga”, na gíria popular — estaria, supostamente, querendo substituir todos os contratos atuais de prestadores de serviços na área da Saúde.

A primeira arbitrariedade foi romper o contrato do serviço de fisioterapia sem ter outra empresa contratada emergencialmente, reduzindo o número de profissionais e fazendo a fila de espera ultrapassar 2.500 pacientes.

Isso é respeito à população?

Ela já alterou as OS que administravam as UPAs do Araretama, Moreira César e Cidade Nova — e agora tudo está sendo feito “na base”.

Também estaria articulando substituições nas áreas de exames laboratoriais, imagem, consultas com especialistas e cirurgias eletivas.

Segundo apurações, a secretária Andreia Martins esteve nesta semana em reunião em um hospital de São Paulo. Será que pretende firmar convênio com essa instituição e romper com o serviço de excelência da centenária Santa Casa de Pindamonhangaba e seus profissionais qualificados? Isso ampliaria os gastos com transporte e, supostamente, colocaria também as empresas locais de transporte na mira de substituição, aumentando ainda mais os custos da pasta.

Hoje, Pindamonhangaba possui uma dívida que ultrapassa R$ 215 milhões. No decreto de contenção de despesas do prefeito Ricardo Piorino, as prioridades do município são Saúde, servidores públicos e limpeza pública.
Na Saúde, os pagamentos estão atrasados; será que o secretário da Fazenda, Cláudio Macedo, está conivente com essas arbitrariedades de dispensas e contratações, pagando mais caro neste momento tão difícil?

Basta ver a troca na limpeza pública: a substituição da empresa Renovar pela Sistema Ambiental aumentou, ao invés de reduzir, os custos.

E a última prioridade do prefeito Ricardo Piorino, o servidor público — no orçamento de 2026, além da inflação, teria no mínimo 3% de aumento real, conforme acordo coletivo assinado com o SINDSERV e homologado pelo Ministério do Trabalho. Será que será cumprido?

Abra o olho, Ricardo Piorino.
Há secretários, adjuntos, assessores e até servidores de carreira com cargos estratégicos jogando contra sua administração, supostamente sob a orquestra do ex-prefeito.

Walter Magui

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