O
Projeto de Lei Complementar nº 04/2025, de 12 de setembro, que prevê a criação
da Taxa de Turismo Sustentável em Aparecida e a reestruturação do Fundo
Municipal de Turismo Sustentável (FMTS), recebeu parecer contrário do jurídico
da Câmara de Vereadores.
A
proposta, encaminhada pelo Executivo, estabelece a cobrança de taxa sobre
veículos automotores que ingressarem no município com finalidade turística ou
religiosa, destinando a arrecadação para custear serviços públicos como limpeza
urbana, coleta e destinação de resíduos, manutenção de vias e preservação
ambiental.
Apesar
da justificativa de que o alto fluxo de visitantes gera impacto direto na
infraestrutura da cidade, o parecer jurídico da Câmara aponta inconsistências
que inviabilizam a legalidade da medida.
Agora,
o projeto aguarda inclusão na pauta pelo presidente da Câmara para ser
discutido em plenário. No entanto, diante da manifestação contrária da
assessoria jurídica, as chances de aprovação entre os vereadores se tornam
reduzidas, já que dificilmente um projeto com apontamentos de
inconstitucionalidade ou ilegalidade recebe aval da maioria.
Caso
seja pautado, caberá aos parlamentares a decisão final sobre a criação da nova
taxa, que tem gerado expectativa e debate no setor turístico e entre moradores
da cidade.
.jpeg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário