O método Waldorf de ensino é
compreendido como uma abordagem pedagógica alternativa ao método tradicional, por
visar o desenvolvimento integral do estudante. Foi desenvolvido por Rudolf
Steiner (1861 – 1925), em 1919, a partir de uma formação humana/palestra para
trabalhadores da fábrica Waldorf de cigarros, em Stuttgart – Alemanha,
tornando-se, com o tempo, um método de ensino (linha epistêmica antroposófica e
holística), com procedimentos educativos próprios.
As
escolas Waldorf seguem a legislação educacional de cada país que estão
inseridas, e, no caso do Brasil, o currículo do Ministério da Educação (MEC),
integrando elementos substanciais do método Waldorf - Arte, cultura, trabalho
com a natureza e movimento humano, como vértices identitários do ensino
escolar, sendo desenvolvidos de modo individualizado, em correspondência ao
estágio de aprendizagem de cada estudante.
Há equilíbrio
entre o “sentir” artístico e práticas educativas em meio à natureza, com o
“pensar” de ordem prática e abstrata de modo paulatino, em cada etapa de
formação dos setênios (sete em sete anos), sendo: 0 – 7 anos (desenvolvimento
emocional), 7 – 14 anos (escolarização), 14 em diante, ensino aprofundado.
Processo formativo do estudante que exige contínua capacitação das equipes
gestora e docente para aplicação das técnicas e práticas condizentes com a
abordagem pedagógica Waldorf.
Sob o olhar da
criticidade, apresenta o desafio de integração do currículo nacional com
elementos identitários do método Waldorf (Arte – cultura, espiritualidade e
natureza); carrega a crítica da prevalência da formação holística em detrimento
da formação científica e tecnológica, resultando em avaliações subjetivas, ao
ponto de desvantajar o egresso para a inserção profissional e preparação de provas
de lógica concorrencial como concursos. Além de não contar com análises de
desempenho escolar fidedignas, devido à escassez de relatórios imparciais, o
que torna qualquer afirmação de vantagem e desvantagem do método, enquanto
desempenho escolar, inconcluso.
Paradoxalmente, para
além dos desafios e críticas apontados ao método de ensino Waldorf, de acordo
com a Federação das Escolas Waldorf no Brasil, têm aumentado o número de
escolas que aplicam por completo ou parcialmente esse método de ensino, tanto
por entregar o que propõe de projeto educacional, voltado para o
desenvolvimento integral do estudante, como por ser uma alternativa de proposta
pedagógica em um contexto de sociedade imersa na lógica do efêmero, imediato e supérfluo,
que não preserva tempo para o autoconhecimento e autocuidado.
Entre
vantagens e desvantagens, o método Waldorf, inegavelmente, oportuniza
desenvolvimento emocional aos seus estudantes, pelo quanto os procedimentos
educativos são individualizados, artesanais, conectados à natureza, voltados
para a ética do cuidado pessoal e coletivo, favorecendo maior autonomia do
estudante em seu processo de aprendizagem progressiva. Integração da lógica “terapêutica”
do método de ensino Waldorf na educação pública é possível e é para hoje!
Por Rodrigo Tarcha Amaral de Souza, licenciado
em Filosofia, História e Pedagogia, Mestre e Doutor em Educação, Diretor da
Escola Municipal Serafim Ferreira – “Sr. Sara”.
Na noite deste domingo, policiais da Força Tática do 5º Batalhão de Polícia Militar do Interior, capturaram um foragido da justiça no bairro Feital, em Pindamonhangaba.
Durante patrulhamento tático pelo bairro Feital, foi abordado em atitude suspeita K.M.C.S, submetido a busca pessoal, nada de ilícito foi localizado, porém ao consultar seus dados criminais, constou um mandado de prisão temporária em seu desfavor pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Diante dos fatos, capturado foi conduzido ao 1º Distrito Policial de Pindamonhangaba, onde permaneceu a disposição da justiça.
O Projeto de Lei, enviado pela Prefeitura à Câmara Municipal,
propõe implantar transporte com tarifa zero em Aparecida por meio do Programa “Transporte Coletivo Gratuito – Passe
Livre”, garantindo acesso universal aos ônibus urbanos sem cobrança de tarifa para
moradores e visitantes, se a proposta for aprovada pelos vereadores.
O que
diz o projeto sobre o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida
Assinada pelo
prefeito José Luiz Rodrigues, o Zé
Louquinho (PL), a proposta institui o Programa “Transporte
Coletivo Gratuito – Passe Livre” como política permanente de mobilidade urbana
no município. O texto define o transporte
coletivo com tarifa zero em Aparecida como serviço público
essencial, de prestação continuada e prioritário na alocação de recursos do
orçamento municipal.
Pelo projeto, todas as linhas urbanas de ônibus da cidade
poderão ser incorporadas ao Passe Livre, incluindo eventuais serviços
especiais, desde que justificados por interesse público em ato do Executivo. O
acesso seria livre a qualquer cidadão – morador ou visitante –, sem limite de
viagens ou de horários, exceto no caso de linhas estritamente escolares,
destinadas aos alunos da rede pública municipal.
O texto ancora o programa em uma base jurídica já
consolidada: a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº
12.587/2012), a Lei de Concessões (Lei nº 8.987/1995), a nova Lei de Licitações
(Lei nº 14.133/2021) e os artigos 6º e 30, inciso V, da Constituição Federal,
que reconhecem o transporte como direito social e serviço público de interesse
local.
Principais
pontos do Programa tarifa zero em Aparecida
Implantação de transporte
coletivo gratuito em Aparecida, sem cobrança de tarifa ao
usuário.
Caráter permanente do programa,
ligado à política municipal de mobilidade urbana.
Serviço classificado como essencial,
com prioridade no orçamento.
Acesso liberado para
moradores e turistas, sem limite de viagens.
Exceção apenas para linhas
específicas de transporte escolar municipal.
Objetivos do transporte coletivo
com tarifa zero em Aparecida
Na
justificativa, a Prefeitura afirma que o transporte
coletivo com tarifa zero em Aparecida é pensado como instrumento
de cidadania e inclusão social, reduzindo desigualdades e facilitando o acesso
a emprego, saúde, educação, cultura, comércio e serviços públicos. A medida
também dialoga com o perfil turístico da cidade, que recebe milhões de romeiros
ao longo do ano, e com a necessidade de organizar melhor os fluxos de
deslocamento urbano.
Entre os objetivos listados no texto estão:
Bilhete
único
Garantir o transporte como direito social
fundamental.
Oferecer mobilidade acessível e sustentável,
estimulando o uso do ônibus em vez do carro.
Contribuir para a redução de sinistros
de trânsito e emissões de poluentes.
Incentivar o turismo e o desenvolvimento local
de forma sustentável.
Integrar a política de mobilidade com ações em
saúde, educação, economia e turismo.
Com a proposta,
Aparecida se insere em um movimento regional de ampliação da gratuidade no
transporte urbano, que já aparece em projetos como o Tarifa Zero em Igaratá,
aprovado em 2025, e ações pontuais de Tarifa Zero em cidades como Caçapava, em
datas específicas como o Desfile da Independência.
Como vai funcionar o transporte coletivo com tarifa zero em
Aparecida, segundo o projeto
O capítulo que trata da organização e operação do serviço
detalha parâmetros mínimos que deverão ser cumpridos pela futura concessionária
ou pelo próprio município, caso opte por operação direta. Entre eles, estão
exigências de qualidade, acessibilidade e renovação de frota para o transporte
coletivo gratuito em Aparecida.
Linhas,
horários e planejamento
O projeto determina que o planejamento das linhas deve priorizar
a ligação entre bairros mais afastados, a área central, polos de comércio,
serviços públicos e os principais pontos turísticos. A ideia é integrar melhor
as regiões residenciais ao circuito econômico e religioso da cidade, reduzindo
o tempo de deslocamento e facilitando a circulação de romeiros e trabalhadores.
Frota, acessibilidade e conforto
Idade
média da frota não poderá ser superior a 10 anos, e a média global deve
ficar abaixo de 8 anos.
Todos
os veículos deverão ser acessíveis para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, seguindo normas técnicas da ABNT.
O transporte
coletivo com tarifa zero em Aparecida terá de
garantir padrões mínimos de segurança, higiene, conforto e conservação.
O
sistema deverá disponibilizar informações sobre rotas e horários de forma
acessível aos usuários.
Monitoramento,
tecnologia e dados
O projeto permite que a Prefeitura implante monitoramento
eletrônico por GPS, controle de quilometragem e aferição automática de rotas.
Esses dados deverão ser usados apenas para fins estatísticos, de planejamento e
melhoria do serviço, com proteção à privacidade dos usuários, em conformidade
com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como será
financiado o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida
Um dos pontos centrais do Projeto de Lei nº 057/2025 é o modelo
de financiamento do transporte coletivo gratuito em Aparecida.
A proposta não transfere o custo para a passagem do usuário, mas o vincula ao
orçamento municipal e à criação de um fundo específico.
Criação
do Fundo Municipal de Transporte Público Coletivo (FMTC)
O texto cria o Fundo Municipal de Transporte Público Coletivo
– FMTC, de natureza contábil e financeira, vinculado ao órgão
gestor de mobilidade urbana. Esse fundo será responsável por centralizar e
aplicar recursos voltados à operação, manutenção e expansão do sistema de
transporte gratuito.
As receitas do FMTC poderão vir de:
Dotações
orçamentárias da própria Prefeitura.
Transferências
de União e Estado.
Recursos
de outros fundos municipais ligados a sustentabilidade e mobilidade.
Convênios,
parcerias, doações e aplicações financeiras.
O projeto determina que o orçamento municipal traga uma dotação
específica para o programa, tratada como despesa obrigatória de caráter
continuado. A gestão do fundo deve seguir as regras da Lei de Responsabilidade
Fiscal e ter prestação de contas anual, com publicação de balanços e relatórios
no Portal da Transparência.
Nos últimos meses, a Prefeitura de Aparecida também encaminhou à
Câmara um projeto para instituir taxa de turismo, com foco na compensação de
impactos do fluxo de visitantes e na estruturação de serviços urbanos. Embora o
novo PL do Passe Livre trate de outro tema, a criação de fundos específicos e
novas fontes de receita compõem o contexto de discussão sobre o financiamento
de políticas públicas na cidade.
Gestão,
fiscalização e transparência do Programa Passe Livre
O texto prevê a criação de uma Comissão Gestora do Programa Passe Livre,
com cinco membros designados pelo prefeito, responsáveis por coordenar,
fiscalizar e monitorar a execução do transporte coletivo gratuito em Aparecida.
As funções serão consideradas de relevante interesse público, sem remuneração
extra.
Entre as atribuições dessa comissão estão a avaliação de
indicadores de desempenho, custos, satisfação dos usuários e eficiência
energética. O Executivo também poderá instituir um conselho consultivo com
participação da sociedade civil, usuários e trabalhadores, fortalecendo o
controle social sobre o serviço.
Para reforçar a transparência, o projeto obriga a publicação, no
Portal da Transparência, de relatórios de custos e receitas do programa e do
FMTC, além de informações sobre contratos, editais, aditivos e indicadores de
desempenho.
Licitação,
contratos e responsabilidade das empresas
O serviço poderá ser prestado por concessão, permissão ou
execução direta pelo município, a partir de estudos técnicos e
econômico-financeiros. Em caso de contratação, deverá haver licitação
específica, em conformidade com a Lei nº 14.133/2021 (nova Lei de Licitações) e
a Lei nº 8.987/1995 (Concessões).
O edital será obrigado a exigir padrões mínimos de frota,
acessibilidade, metas de qualidade, regras de controle de quilometragem e
combustível, além de prever penalidades em caso de descumprimento. Os contratos
terão prazo máximo de 10 anos, com a possibilidade de uma prorrogação, desde
que justificada tecnicamente e aprovada pela Comissão Gestora.
A empresa ou entidade responsável pela operação do transporte
coletivo gratuito em Aparecida responderá objetivamente
por danos causados a usuários e terceiros, sem afastar a responsabilidade do
município pela fiscalização, conforme determina a Constituição.
Quando
o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida pode começar a valer?
O Projeto de Lei ainda precisa ser analisado pelas comissões
permanentes e votado em plenário na Câmara Municipal de Aparecida. O texto
estabelece que, após a sanção e publicação da lei, o Executivo terá até 60 dias
para adotar as medidas administrativas e orçamentárias necessárias à
implantação do programa.
Isso inclui, por exemplo, ajustes no orçamento, estruturação do
FMTC, definição do modelo de operação (concessão, permissão ou operação
direta), elaboração de edital de licitação – se for o caso – e implantação de
sistemas de monitoramento e controle do transporte coletivo gratuito em Aparecida.
Até a conclusão de toda essa etapa, o Passe Livre ainda é uma
proposta em discussão, que pode receber emendas, ajustes ou detalhamentos por
parte dos vereadores.
Contexto:
mobilidade em Aparecida e no Vale do Paraíba
A discussão sobre o transporte coletivo gratuito em Aparecida acontece
em um momento de intenso debate sobre mobilidade no Vale do Paraíba.
Além das iniciativas de Tarifa Zero em cidades como Igaratá e Caçapava,
Aparecida já discute obras estruturais, como o projeto de novo viaduto e
passarela na Avenida Itaguaçu, anunciado pela MRS Logística para melhorar a
segurança de pedestres e motoristas perto do Santuário Nacional.
Na própria Aparecida, a combinação de turismo religioso em larga
escala, necessidade de qualificar o transporte diário da população e
reorganização do tráfego nas vias de acesso faz com que medidas como o Passe
Livre ganhem peso estratégico. O desafio, agora, é conciliar viabilidade
financeira, eficiência na gestão e qualidade do serviço prestado.
O vereador Felipe César Filho apresentou requerimento ao Poder Executivo solicitando que sejam iniciados estudos para a implantação de uma nova Unidade de Saúde que atenda os bairros Mombaça, Campo Belo, Jardim Aurora, Jardim Mariana, Flamboyant e Boa Vista.
Segundo o parlamentar, essa região tem crescido rapidamente, aumentando também a procura por atendimento médico. Felipe destaca que muitos moradores precisam se deslocar longas distâncias até a UBS mais próxima, o que se torna ainda mais difícil para idosos, pessoas com deficiência e famílias que não possuem transporte próprio.
A criação de uma nova unidade, além de facilitar o acesso à saúde, ajudaria a desafogar outras UBSs da cidade e garantir um atendimento mais rápido e acolhedor.
Felipe César Filho reforça que investir em serviços de saúde próximos da população é uma forma de melhorar a qualidade de vida e fortalecer o cuidado básico oferecido pelo município.ereador Felipe César Filho pede implantação de nova Unidade de Saúde para atender bairros da região leste
O vereador Felipe César Filho apresentou requerimento ao Poder Executivo solicitando que sejam iniciados estudos para a implantação de uma nova Unidade de Saúde que atenda os bairros Mombaça, Campo Belo, Jardim Aurora, Jardim Mariana, Flamboyant e Boa Vista.
Segundo o parlamentar, essa região tem crescido rapidamente, aumentando também a procura por atendimento médico. Felipe destaca que muitos moradores precisam se deslocar longas distâncias até a UBS mais próxima, o que se torna ainda mais difícil para idosos, pessoas com deficiência e famílias que não possuem transporte próprio.
A criação de uma nova unidade, além de facilitar o acesso à saúde, ajudaria a desafogar outras UBSs da cidade e garantir um atendimento mais rápido e acolhedor.
Felipe César Filho reforça que investir em serviços de saúde próximos da população é uma forma de melhorar a qualidade de vida e fortalecer o cuidado básico oferecido pelo município.
Prédio, que já foi casa de barões do café e sede da
Prefeitura, atualmente abriga a Secretaria de Cultura e Turismo, e carrega
grande parte da história da cidade
O Palacete 10 de Julho, sede da Secretaria de Cultura e
Turismo de Pindamonhangaba e representação arquitetônica e histórica da cidade,
teve seu tombamento definitivo aprovado na terça-feira (25/11), pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), durante a 111ª reunião do
Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado de instância máxima
do Iphan responsável pela avaliação e reconhecimento de bens culturais
brasileiros.
A edificação está oficialmente inscrita nos Livros de Tombo
das Belas Artes e Histórico devido sua arquitetura única e por reconhecer e
incluir a memória de trabalho e sofrimento dos negros escravizados naquela
região durante o ciclo do café no Brasil, apogeu econômico da cidade. O
tombamento também inclui os bens integrados constituídos pelo conjunto
pictórico formado por sete quadros a óleo que integram a galeria de retratos no
salão do pavimento superior do prédio.
Atualmente, o prédio também é sede do Centro de Memória
Barão Homem de Mello (CMBHM), que guarda o arquivo histórico da cidade, além de
seus salões serem palco de exposições, oficinas, palestras e eventos que
movimentam a vida cultural de Pindamonhangaba. Essa relevância contemporânea é
o capítulo mais recente de uma longa história que transformou um ícone de poder
privado em um marco de identidade coletiva.
O autor do parecer do Processo de Tombamento, Antonio
Gilberto Ramos Nogueira, conselheiro representante da Associação Nacional de
História (ANPUH), valorizou “as iniciativas públicas empreendidas no âmbito
municipal, sobretudo em torno da valorização do patrimônio histórico, do
turismo sustentável e da educação patrimonial”.
O prefeito de Pindamonhangaba Ricardo Piorino ressaltou que
“o Palacete 10 de Julho carrega grande parte da história da cidade, desde sua
edificação em 1866, passando por todas as transformações econômicas e sociais
de Pindamonhangaba, abrigando residências de barões do café e a própria sede da
Prefeitura, até ser restaurado e se transformar em sede da Cultura e do Centro
de Memória”.
Ricardo Piorino afirmou estar “muito feliz pelo
reconhecimento do Iphan a toda riqueza e importância do Palacete 10 de Julho
para a arquitetura e história de Pindamonhangaba do Brasil. O prédio já havia
sido tombado pelo CONDEPHAAT, em 1969, e agora também será pelo Iphan. Isso
para nós é motivo de muito orgulho porque o órgão reconhece todo nosso trabalho
de preservação do prédio para manter viva a história da cidade e do Brasil.
Temos muito respeito por nossa história e queremos preservar todo nosso
patrimônio para as gerações futuras”.
A presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e
Arquitetônico de Pindamonhangaba, Ana Maria Guimarães, disse que se sente
honrada com essa conquista. “Palacete 10 de Julho, ícone de nossa cidade,
quantas histórias você guarda e quantas ainda estão por vir, compartilhando sua
grandiosidade e hospitalidade? Este prédio é uma parte de mim. Caminhar por seu
interior me faz lembrar meu tataravô, o arquiteto francês Elias Chevassu, que
veio a convite de seu amigo, o arquiteto, também francês, Charles Peyrouton, em
1855, para colaborar neste projeto e trazer a bela arquitetura francesa para
Pindamonhangaba. Com a ajuda de ‘Chiquinho do Gregório’ e das mãos habilidosas
dos escravos, esses projetos se transformaram em verdadeiras obras de arte”,
disse. “Como presidente do Conselho de Patrimônio, e em nome de nossa equipe de
conselheiros, nos sentimos honrados em ver nossa luta para resgatar e preservar
nossa história sendo reconhecida como: Patrimônio Histórico Nacional, tombado
pelo IPHAN!”, declarou.
Nota da redação :
Depois do saudoso João Salles que tinha profundo
conhecimento de restauração , manutenção e valorização do patrimônio histórico
e agora com mais um prédio público tombadoe para dar continuidade com profundo conhecimento á essas manutenções
dos patrimônios Histórico , o prefeito Ricardo Piorino tem que nomear para
secretário de cultura ou adjunto o Padre Kleber Rodrigues que depois de
restaurar parte do santuário mariano nossa senhora do bom sucesso agora esta
terminando praticamente a restauração da igreja de São José que ficou esquecida
pelas administração passada e com umconhecimento profundo da lei ROUANET esta resgatando este patrimônio
histórico religioso . Para que antes comecea deteriorar e danificar os prédios públicos fica aqui nossa sugestão
para colocar um jovem e competente no lugar certo para manter a história da
cidade viva . pense nisso prefeito Walter Magui.
Tremembé celebra
uma grande vitória para a saúde e o desenvolvimento da cidade. Em um trabalho
conjunto da Câmara Municipal e da Prefeitura, foi garantido o expressivo valor
de R$ 1 milhão por meio de uma parceria com o deputado Federal Ribamar Silva.
A articulação,
liderada pelo vereador Diogo Borna, ao lado de seus colegas vereador César
e vereadora Professora Dani, resultou na destinação de recursos com impacto
direto na vida dos cidadãos.
Destino Certo: Saúde fortalecida e cirurgias garantidas
O recurso já tem
uma aplicação definida e essencial para a melhoria dos serviços municipais:
·R$ 300 mil serão utilizados
para a compra de mais uma ambulância para o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), fortalecendo a frota e a capacidade de resposta a emergências.
·R$ 200 mil serão destinados
para custear cirurgias de vasectomia e laqueadura, garantindo mais acesso e
dignidade à população que busca planejamento familiar.
Visita e parceria com o deputado
O anúncio oficial
ocorreu durante a visita do deputado federal Ribamar Silva a Tremembé. Ele foi
recebido pelo prefeito Clemente e pela primeira-dama Eliana, além dos
vereadores envolvidos na articulação.
Durante o
encontro, a comitiva percorreu diversos pontos estratégicos da cidade, como o
COI, o Casarão 01, o Recinto de Exposições e o antigo Hospital Bom Jesus,
reforçando a visão de desenvolvimento e a identificação das prioridades
municipais.
Expectativa pelo destino do valor restante
Enquanto R$ 500
mil já estão reservados para a saúde, o destino do valor restante de R$ 500 mil
será anunciado em breve. A expectativa é que este montante complemente as ações
em áreas prioritárias, como infraestrutura ou outros setores essenciais.
O vereador e seus
colegas expressaram seu profundo agradecimento ao deputado Ribamar Silva
"pela parceria e pelo compromisso com a nossa cidade", reafirmando o
empenho em "continuar trabalhando por Tremembé".
A expectativa do prefeito Zé Louquinho, em Aparecida, é que o projeto de
lei que institui a Taxa do Turismo no município seja aprovado hoje, dia 1º, na
Câmara Municipal.
A nova taxa será baseada na Unidade Fiscal do Município e valerá para
motos, carros, vans, micro-ônibus e ônibus, variando entre R$ 10 e R$ 70.
Só falta, já que o prefeito é o Zé Louquinho, incluir ainda na lista
cavalos, bikes, carroças e charretes.
– Norbertinho inicia estrutura da pré-campanha
Após reunião com o presidente estadual do Progressistas, deputado
federal Maurício Neves, o vereador Norbertinho esteve na última semana com
diversos deputados estaduais do partido na ALESP. O objetivo foi começar a
estruturar sua pré-campanha a deputado estadual em 2026.
– Vem aí: taxa da ferradura, carroça e charrete
Com a retomada, a todo vapor, dos rodeios e cavalgadas na região, vários
municípios já cogitam a criação de uma taxa para ferradura, carroça e charrete,
sob a justificativa de que esses itens danificam o asfalto e geram sujeira por
causa das fezes dos animais. Só faltava mais essa.
– Lançamento da pré-candidatura de Vela será em 2026
O lançamento da pré-candidatura a deputado federal pelo PSB, do
ex-vereador Herivelto Vela, ficou para o início do ano. O evento deve contar
com a presença do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, do presidente
estadual Caio França e de outras lideranças.
– F. Campos e deputado Rui Falcão destinam emendas para a região
O chefe de gabinete e pré-candidato a deputado estadual, F. Campos, ao
lado do deputado Rui Falcão — que busca a reeleição — destinou diversas emendas
para municípios da região, incluindo Pindamonhangaba, Lorena, Caçapava, Potim e
Taubaté, com foco na área da saúde e em entidades filantrópicas.
– Taubaté aprova IPTU e cria Taxa do Lixo
A Câmara de Taubaté aprovou, por 11 votos a 6, o aumento da Planta Genérica (IPTU) e, consequentemente, dos tributos municipais. Também foi criada a Taxa do Lixo.
O prefeito Sérgio Vitor enviou um projeto de lei pedindo autorização do Legislativo taubateano para firmar um convênio de empréstimo de R$ 176 milhões, destinado à quitação da dívida do município.
– Novo secretário deve valorizar órgãos em Pinda
Com dívidas acumuladas com a agência de comunicação que presta serviços
à Prefeitura de Pindamonhangaba há alguns meses, a chegada do novo secretário
de Finanças, o taubateano Alan Dias, gera expectativa de que as notas atrasadas
finalmente comecem a ser pagas. Desde maio, as notas estão “paradas” na
secretaria.
Espera-se que o novo secretário, ao contrário de Cláudio Marcelo,
reconheça que a comunicação é fundamental — tanto nos momentos difíceis, para
divulgar campanhas e ações em busca de recursos, quanto nos momentos de
bonança, para prestar contas à população e divulgar inaugurações.
Até o momento, a Secretaria de Comunicação, graças ao bom relacionamento
interno, tem feito verdadeiros milagres. Mas tudo tem limite — e Cláudio
Marcelo ultrapassou esse limite há muito tempo.
– Suposto ‘corpo mole’ na Prefeitura de Pinda
Com a permanência de muitos aliados do ex-prefeito — que supostamente
ainda influenciam ações internas —, a administração Ricardo Piorino chega ao
11º mês com sinais de uma provável “operação corpo mole”.
Dias atrás, houve uma reunião entre secretários adjuntos, diretores e
comissionados, em que Piorino se mostrou bastante irritado e cobrou mais
empenho na divulgação dos trabalhos da administração.
Quando agentes da gestão passada permanecem na nova administração, ao
invés de a cidade avançar, vira um caranguejo. Basta observar a Secretaria de
Assuntos Jurídicos: quase todos os projetos aprovados pela Câmara são vetados e
os vereadores derrubam os vetos — um desgaste desnecessário.
A Secretaria de Assuntos Institucionais e Arrecadação, hoje comandada
por dois agentes ligados à antiga administração, não entrega resultados e gera
gastos desnecessários.
No Desenvolvimento Econômico, o secretário também é do grupo anterior —
e só samba rebolando. O mesmo ocorre na Secretaria de Tecnologia.
As duas chefes de gabinete da Subprefeitura de Moreira César e de
Araretama seguem alinhadas à administração passada. O mesmo vale para adjuntos
da Assistência Social e Mobilidade Urbana.
O Jornal Oficial vive problemas graves de impressão, fora do padrão, o
que prejudica a imagem da administração — dinheiro jogado fora.
Alguns comissionados, como o diretor de Meio Ambiente,Diretor de contrato convenios, de Administração,
de Áreas Públicas, de Saúde Básica e vários chefes de serviços, especialmente
da zeladoria dos centros comunitários, compõem a suposta “orquestra” cujo
regente seria o ex-prefeito.
Abre o olho, Ricardo Piorino, e ressuscite a vassoura de Jânio Quadros
para limpar esse pessoal da sua administração.
– Loterias Municipais
Como já ocorre em diversos municípios do Estado e até do país,
Pindamonhangaba aprovou — ainda na administração passada — o projeto que
institui a Loteria Municipal. O ex-prefeito sancionou a lei.
Agora, os mesmos vereadores que aprovaram a implantação da loteria,
somados a alguns novos parlamentares, apresentaram um projeto para revogar a
legislação.
Situação semelhante à grande “comemoração” quando foi construído o
Terminal Rodoviário do distrito de Moreira César — uma obra que todos sabiam
que não teria utilidade. Um vereador comemorou na época e, depois, fez grandes
críticas ao projeto.
Qual será o motivo dessa nova mudança repentina? Tem algo estranho no
ar.
A Instituto Butantan (SP) teve aprovada pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), na quarta-feira (26), a vacina Butantan-DV — a
primeira do mundo indicada contra a dengue com apenas uma dose.
O imunizante foi habilitado para uso em pessoas de 12 a 59 anos. Com
base nos resultados dos ensaios clínicos — que contaram com mais de 16 mil
voluntários de diversos estados do país — a vacina demonstrou eficácia global
de cerca de 74,7% para prevenir a dengue sintomática. Nos casos graves da
doença, a proteção alcançou 91,6%, e nenhuma hospitalização foi registrada
entre vacinados nos estudos.
Antes da aprovação da Butantan-DV, o Brasil já utilizava a vacina
QDenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, que exige duas doses para
completar o esquema vacinal. A adoção de uma vacina de dose única facilita a
adesão da população, reduz a chance de abandono do ciclo e pode aumentar
significativamente a cobertura vacinal.
Embora já haja ao
menos um milhão de doses da Butantan-DV prontas, a inclusão da vacina no
calendário nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) depende de decisão do
Ministério da Saúde. A previsão é de que a distribuição comece em 2026 — com
oferta gratuita para a população —, conforme a capacidade de produção do
instituto.
Especialistas
celebram a aprovação como um marco no combate à dengue no país. A expectativa é
que a vacina, por simplificar o processo de imunização, ajude no controle da
doença — especialmente em regiões com histórico de surtos, como o interior
paulista.