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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Método Waldorf de ensino: entre a tradição e a modernidade



             O método Waldorf de ensino é compreendido como uma abordagem pedagógica alternativa ao método tradicional, por visar o desenvolvimento integral do estudante. Foi desenvolvido por Rudolf Steiner (1861 – 1925), em 1919, a partir de uma formação humana/palestra para trabalhadores da fábrica Waldorf de cigarros, em Stuttgart – Alemanha, tornando-se, com o tempo, um método de ensino (linha epistêmica antroposófica e holística), com procedimentos educativos próprios.

            As escolas Waldorf seguem a legislação educacional de cada país que estão inseridas, e, no caso do Brasil, o currículo do Ministério da Educação (MEC), integrando elementos substanciais do método Waldorf - Arte, cultura, trabalho com a natureza e movimento humano, como vértices identitários do ensino escolar, sendo desenvolvidos de modo individualizado, em correspondência ao estágio de aprendizagem de cada estudante.

Há equilíbrio entre o “sentir” artístico e práticas educativas em meio à natureza, com o “pensar” de ordem prática e abstrata de modo paulatino, em cada etapa de formação dos setênios (sete em sete anos), sendo: 0 – 7 anos (desenvolvimento emocional), 7 – 14 anos (escolarização), 14 em diante, ensino aprofundado. Processo formativo do estudante que exige contínua capacitação das equipes gestora e docente para aplicação das técnicas e práticas condizentes com a abordagem pedagógica Waldorf.

Sob o olhar da criticidade, apresenta o desafio de integração do currículo nacional com elementos identitários do método Waldorf (Arte – cultura, espiritualidade e natureza); carrega a crítica da prevalência da formação holística em detrimento da formação científica e tecnológica, resultando em avaliações subjetivas, ao ponto de desvantajar o egresso para a inserção profissional e preparação de provas de lógica concorrencial como concursos. Além de não contar com análises de desempenho escolar fidedignas, devido à escassez de relatórios imparciais, o que torna qualquer afirmação de vantagem e desvantagem do método, enquanto desempenho escolar, inconcluso.

Paradoxalmente, para além dos desafios e críticas apontados ao método de ensino Waldorf, de acordo com a Federação das Escolas Waldorf no Brasil, têm aumentado o número de escolas que aplicam por completo ou parcialmente esse método de ensino, tanto por entregar o que propõe de projeto educacional, voltado para o desenvolvimento integral do estudante, como por ser uma alternativa de proposta pedagógica em um contexto de sociedade imersa na lógica do efêmero, imediato e supérfluo, que não preserva tempo para o autoconhecimento e autocuidado.

            Entre vantagens e desvantagens, o método Waldorf, inegavelmente, oportuniza desenvolvimento emocional aos seus estudantes, pelo quanto os procedimentos educativos são individualizados, artesanais, conectados à natureza, voltados para a ética do cuidado pessoal e coletivo, favorecendo maior autonomia do estudante em seu processo de aprendizagem progressiva. Integração da lógica “terapêutica” do método de ensino Waldorf na educação pública é possível e é para hoje!

             Por Rodrigo Tarcha Amaral de Souza, licenciado em Filosofia, História e Pedagogia, Mestre e Doutor em Educação, Diretor da Escola Municipal Serafim Ferreira – “Sr. Sara”.

CONFIRA OS RESULTADOS DESTE FINAL SEMANA



 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

cardápio desta segunda feira


 Bom dia cardápio do dia

Misturas

✅ Picadinho

✅ Sardinha frita

✅carne seca com quibebe 

✅ Bife de pernil com ovo frito 

✅ File frango 

✅ carne moída com batata 

✅ Frango ensopado com polenta 


 Guarnições 

✅ Arroz 

✅ Arroz primavera 

✅ Feijão 

✅ Feijão preto 

✅ Polenta

✅ Macarrão 

✅ Farofa

✅ Mandioca frita 

✅ Bolinho de arroz

✅ Jiló 

✅ Pimentão 

✅ vagem com cenoura

 


 Saladas

✅ Alface

✅ Mista

✅ Beterraba 

✅ Brócolis com cenoura



 

Deus abençoe nosso dia

POLÍCIA MILITAR PRENDE CRIMINOSO FORAGIDO DA JUSTIÇA EM PINDAMONHANGABA



Na noite deste domingo, policiais da Força Tática do 5º Batalhão de Polícia Militar do Interior, capturaram um foragido da justiça no bairro Feital, em Pindamonhangaba.

Durante patrulhamento tático pelo bairro Feital, foi abordado em atitude suspeita K.M.C.S, submetido a busca pessoal, nada de ilícito foi localizado, porém ao consultar seus dados criminais, constou um mandado de prisão temporária em seu desfavor pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Diante dos fatos, capturado foi conduzido ao 1º Distrito Policial de Pindamonhangaba, onde permaneceu a disposição da justiça.

Projeto cria transporte com tarifa zero em Aparecida com Programa Passe Livre; veja o que pode mudar na cidade


O Projeto de Lei, enviado pela Prefeitura à Câmara Municipal, propõe implantar transporte com tarifa zero em Aparecida por meio do Programa “Transporte Coletivo Gratuito – Passe Livre”, garantindo acesso universal aos ônibus urbanos sem cobrança de tarifa para moradores e visitantes, se a proposta for aprovada pelos vereadores.

O que diz o projeto sobre o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida

Assinada pelo prefeito José Luiz Rodrigues, o Zé Louquinho (PL), a proposta institui o Programa “Transporte Coletivo Gratuito – Passe Livre” como política permanente de mobilidade urbana no município. O texto define o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida como serviço público essencial, de prestação continuada e prioritário na alocação de recursos do orçamento municipal.

Pelo projeto, todas as linhas urbanas de ônibus da cidade poderão ser incorporadas ao Passe Livre, incluindo eventuais serviços especiais, desde que justificados por interesse público em ato do Executivo. O acesso seria livre a qualquer cidadão – morador ou visitante –, sem limite de viagens ou de horários, exceto no caso de linhas estritamente escolares, destinadas aos alunos da rede pública municipal.

O texto ancora o programa em uma base jurídica já consolidada: a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012), a Lei de Concessões (Lei nº 8.987/1995), a nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) e os artigos 6º e 30, inciso V, da Constituição Federal, que reconhecem o transporte como direito social e serviço público de interesse local.

Principais pontos do Programa tarifa zero em Aparecida

  • Implantação de transporte coletivo gratuito em Aparecida, sem cobrança de tarifa ao usuário.
  • Caráter permanente do programa, ligado à política municipal de mobilidade urbana.
  • Serviço classificado como essencial, com prioridade no orçamento.
  • Acesso liberado para moradores e turistas, sem limite de viagens.
  • Exceção apenas para linhas específicas de transporte escolar municipal.

Objetivos do transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida

Na justificativa, a Prefeitura afirma que o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida é pensado como instrumento de cidadania e inclusão social, reduzindo desigualdades e facilitando o acesso a emprego, saúde, educação, cultura, comércio e serviços públicos. A medida também dialoga com o perfil turístico da cidade, que recebe milhões de romeiros ao longo do ano, e com a necessidade de organizar melhor os fluxos de deslocamento urbano.

Entre os objetivos listados no texto estão:

Bilhete único

  • Garantir o transporte como direito social fundamental.
  • Oferecer mobilidade acessível e sustentável, estimulando o uso do ônibus em vez do carro.
  • Contribuir para a redução de sinistros de trânsito e emissões de poluentes.
  • Incentivar o turismo e o desenvolvimento local de forma sustentável.
  • Integrar a política de mobilidade com ações em saúde, educação, economia e turismo.

Com a proposta, Aparecida se insere em um movimento regional de ampliação da gratuidade no transporte urbano, que já aparece em projetos como o Tarifa Zero em Igaratá, aprovado em 2025, e ações pontuais de Tarifa Zero em cidades como Caçapava, em datas específicas como o Desfile da Independência.

Como vai funcionar o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida, segundo o projeto

O capítulo que trata da organização e operação do serviço detalha parâmetros mínimos que deverão ser cumpridos pela futura concessionária ou pelo próprio município, caso opte por operação direta. Entre eles, estão exigências de qualidade, acessibilidade e renovação de frota para o transporte coletivo gratuito em Aparecida.

Linhas, horários e planejamento


O projeto determina que o planejamento das linhas deve priorizar a ligação entre bairros mais afastados, a área central, polos de comércio, serviços públicos e os principais pontos turísticos. A ideia é integrar melhor as regiões residenciais ao circuito econômico e religioso da cidade, reduzindo o tempo de deslocamento e facilitando a circulação de romeiros e trabalhadores.

Frota, acessibilidade e conforto

  • Idade média da frota não poderá ser superior a 10 anos, e a média global deve ficar abaixo de 8 anos.
  • Todos os veículos deverão ser acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, seguindo normas técnicas da ABNT.
  • transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida terá de garantir padrões mínimos de segurança, higiene, conforto e conservação.
  • O sistema deverá disponibilizar informações sobre rotas e horários de forma acessível aos usuários.

Monitoramento, tecnologia e dados

O projeto permite que a Prefeitura implante monitoramento eletrônico por GPS, controle de quilometragem e aferição automática de rotas. Esses dados deverão ser usados apenas para fins estatísticos, de planejamento e melhoria do serviço, com proteção à privacidade dos usuários, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Como será financiado o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida

Um dos pontos centrais do Projeto de Lei nº 057/2025 é o modelo de financiamento do transporte coletivo gratuito em Aparecida. A proposta não transfere o custo para a passagem do usuário, mas o vincula ao orçamento municipal e à criação de um fundo específico.

Criação do Fundo Municipal de Transporte Público Coletivo (FMTC)

O texto cria o Fundo Municipal de Transporte Público Coletivo – FMTC, de natureza contábil e financeira, vinculado ao órgão gestor de mobilidade urbana. Esse fundo será responsável por centralizar e aplicar recursos voltados à operação, manutenção e expansão do sistema de transporte gratuito.

As receitas do FMTC poderão vir de:

  • Dotações orçamentárias da própria Prefeitura.
  • Transferências de União e Estado.
  • Recursos de outros fundos municipais ligados a sustentabilidade e mobilidade.
  • Convênios, parcerias, doações e aplicações financeiras.

O projeto determina que o orçamento municipal traga uma dotação específica para o programa, tratada como despesa obrigatória de caráter continuado. A gestão do fundo deve seguir as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e ter prestação de contas anual, com publicação de balanços e relatórios no Portal da Transparência.

Nos últimos meses, a Prefeitura de Aparecida também encaminhou à Câmara um projeto para instituir taxa de turismo, com foco na compensação de impactos do fluxo de visitantes e na estruturação de serviços urbanos. Embora o novo PL do Passe Livre trate de outro tema, a criação de fundos específicos e novas fontes de receita compõem o contexto de discussão sobre o financiamento de políticas públicas na cidade.

Gestão, fiscalização e transparência do Programa Passe Livre

O texto prevê a criação de uma Comissão Gestora do Programa Passe Livre, com cinco membros designados pelo prefeito, responsáveis por coordenar, fiscalizar e monitorar a execução do transporte coletivo gratuito em Aparecida. As funções serão consideradas de relevante interesse público, sem remuneração extra.

Entre as atribuições dessa comissão estão a avaliação de indicadores de desempenho, custos, satisfação dos usuários e eficiência energética. O Executivo também poderá instituir um conselho consultivo com participação da sociedade civil, usuários e trabalhadores, fortalecendo o controle social sobre o serviço.

Para reforçar a transparência, o projeto obriga a publicação, no Portal da Transparência, de relatórios de custos e receitas do programa e do FMTC, além de informações sobre contratos, editais, aditivos e indicadores de desempenho.

Licitação, contratos e responsabilidade das empresas

O serviço poderá ser prestado por concessão, permissão ou execução direta pelo município, a partir de estudos técnicos e econômico-financeiros. Em caso de contratação, deverá haver licitação específica, em conformidade com a Lei nº 14.133/2021 (nova Lei de Licitações) e a Lei nº 8.987/1995 (Concessões).


O edital será obrigado a exigir padrões mínimos de frota, acessibilidade, metas de qualidade, regras de controle de quilometragem e combustível, além de prever penalidades em caso de descumprimento. Os contratos terão prazo máximo de 10 anos, com a possibilidade de uma prorrogação, desde que justificada tecnicamente e aprovada pela Comissão Gestora.

A empresa ou entidade responsável pela operação do transporte coletivo gratuito em Aparecida responderá objetivamente por danos causados a usuários e terceiros, sem afastar a responsabilidade do município pela fiscalização, conforme determina a Constituição.


Quando o transporte coletivo com tarifa zero em Aparecida pode começar a valer?

O Projeto de Lei ainda precisa ser analisado pelas comissões permanentes e votado em plenário na Câmara Municipal de Aparecida. O texto estabelece que, após a sanção e publicação da lei, o Executivo terá até 60 dias para adotar as medidas administrativas e orçamentárias necessárias à implantação do programa.

Isso inclui, por exemplo, ajustes no orçamento, estruturação do FMTC, definição do modelo de operação (concessão, permissão ou operação direta), elaboração de edital de licitação – se for o caso – e implantação de sistemas de monitoramento e controle do transporte coletivo gratuito em Aparecida.

Até a conclusão de toda essa etapa, o Passe Livre ainda é uma proposta em discussão, que pode receber emendas, ajustes ou detalhamentos por parte dos vereadores.


Contexto: mobilidade em Aparecida e no Vale do Paraíba

A discussão sobre o transporte coletivo gratuito em Aparecida acontece em um momento de intenso debate sobre mobilidade no Vale do Paraíba. Além das iniciativas de Tarifa Zero em cidades como Igaratá e Caçapava, Aparecida já discute obras estruturais, como o projeto de novo viaduto e passarela na Avenida Itaguaçu, anunciado pela MRS Logística para melhorar a segurança de pedestres e motoristas perto do Santuário Nacional.

Na própria Aparecida, a combinação de turismo religioso em larga escala, necessidade de qualificar o transporte diário da população e reorganização do tráfego nas vias de acesso faz com que medidas como o Passe Livre ganhem peso estratégico. O desafio, agora, é conciliar viabilidade financeira, eficiência na gestão e qualidade do serviço prestado.

Vereador Felipe César Filho pede implantação de nova Unidade de Saúde para atender bairros da região leste


O vereador Felipe César Filho apresentou requerimento ao Poder Executivo solicitando que sejam iniciados estudos para a implantação de uma nova Unidade de Saúde que atenda os bairros Mombaça, Campo Belo, Jardim Aurora, Jardim Mariana, Flamboyant e Boa Vista.

Segundo o parlamentar, essa região tem crescido rapidamente, aumentando também a procura por atendimento médico. Felipe destaca que muitos moradores precisam se deslocar longas distâncias até a UBS mais próxima, o que se torna ainda mais difícil para idosos, pessoas com deficiência e famílias que não possuem transporte próprio.

A criação de uma nova unidade, além de facilitar o acesso à saúde, ajudaria a desafogar outras UBSs da cidade e garantir um atendimento mais rápido e acolhedor.

Felipe César Filho reforça que investir em serviços de saúde próximos da população é uma forma de melhorar a qualidade de vida e fortalecer o cuidado básico oferecido pelo município.ereador Felipe César Filho pede implantação de nova Unidade de Saúde para atender bairros da região leste

O vereador Felipe César Filho apresentou requerimento ao Poder Executivo solicitando que sejam iniciados estudos para a implantação de uma nova Unidade de Saúde que atenda os bairros Mombaça, Campo Belo, Jardim Aurora, Jardim Mariana, Flamboyant e Boa Vista.

Segundo o parlamentar, essa região tem crescido rapidamente, aumentando também a procura por atendimento médico. Felipe destaca que muitos moradores precisam se deslocar longas distâncias até a UBS mais próxima, o que se torna ainda mais difícil para idosos, pessoas com deficiência e famílias que não possuem transporte próprio.

A criação de uma nova unidade, além de facilitar o acesso à saúde, ajudaria a desafogar outras UBSs da cidade e garantir um atendimento mais rápido e acolhedor.


Felipe César Filho reforça que investir em serviços de saúde próximos da população é uma forma de melhorar a qualidade de vida e fortalecer o cuidado básico oferecido pelo município.

Iphan aprova tombamento do Palacete 10 de Julho




 

Prédio, que já foi casa de barões do café e sede da Prefeitura, atualmente abriga a Secretaria de Cultura e Turismo, e carrega grande parte da história da cidade

 

O Palacete 10 de Julho, sede da Secretaria de Cultura e Turismo de Pindamonhangaba e representação arquitetônica e histórica da cidade, teve seu tombamento definitivo aprovado na terça-feira (25/11), pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), durante a 111ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado de instância máxima do Iphan responsável pela avaliação e reconhecimento de bens culturais brasileiros.

A edificação está oficialmente inscrita nos Livros de Tombo das Belas Artes e Histórico devido sua arquitetura única e por reconhecer e incluir a memória de trabalho e sofrimento dos negros escravizados naquela região durante o ciclo do café no Brasil, apogeu econômico da cidade. O tombamento também inclui os bens integrados constituídos pelo conjunto pictórico formado por sete quadros a óleo que integram a galeria de retratos no salão do pavimento superior do prédio.

Atualmente, o prédio também é sede do Centro de Memória Barão Homem de Mello (CMBHM), que guarda o arquivo histórico da cidade, além de seus salões serem palco de exposições, oficinas, palestras e eventos que movimentam a vida cultural de Pindamonhangaba. Essa relevância contemporânea é o capítulo mais recente de uma longa história que transformou um ícone de poder privado em um marco de identidade coletiva.

O autor do parecer do Processo de Tombamento, Antonio Gilberto Ramos Nogueira, conselheiro representante da Associação Nacional de História (ANPUH), valorizou “as iniciativas públicas empreendidas no âmbito municipal, sobretudo em torno da valorização do patrimônio histórico, do turismo sustentável e da educação patrimonial”.

O prefeito de Pindamonhangaba Ricardo Piorino ressaltou que “o Palacete 10 de Julho carrega grande parte da história da cidade, desde sua edificação em 1866, passando por todas as transformações econômicas e sociais de Pindamonhangaba, abrigando residências de barões do café e a própria sede da Prefeitura, até ser restaurado e se transformar em sede da Cultura e do Centro de Memória”.

Ricardo Piorino afirmou estar “muito feliz pelo reconhecimento do Iphan a toda riqueza e importância do Palacete 10 de Julho para a arquitetura e história de Pindamonhangaba do Brasil. O prédio já havia sido tombado pelo CONDEPHAAT, em 1969, e agora também será pelo Iphan. Isso para nós é motivo de muito orgulho porque o órgão reconhece todo nosso trabalho de preservação do prédio para manter viva a história da cidade e do Brasil. Temos muito respeito por nossa história e queremos preservar todo nosso patrimônio para as gerações futuras”.

A presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Pindamonhangaba, Ana Maria Guimarães, disse que se sente honrada com essa conquista. “Palacete 10 de Julho, ícone de nossa cidade, quantas histórias você guarda e quantas ainda estão por vir, compartilhando sua grandiosidade e hospitalidade? Este prédio é uma parte de mim. Caminhar por seu interior me faz lembrar meu tataravô, o arquiteto francês Elias Chevassu, que veio a convite de seu amigo, o arquiteto, também francês, Charles Peyrouton, em 1855, para colaborar neste projeto e trazer a bela arquitetura francesa para Pindamonhangaba. Com a ajuda de ‘Chiquinho do Gregório’ e das mãos habilidosas dos escravos, esses projetos se transformaram em verdadeiras obras de arte”, disse. “Como presidente do Conselho de Patrimônio, e em nome de nossa equipe de conselheiros, nos sentimos honrados em ver nossa luta para resgatar e preservar nossa história sendo reconhecida como: Patrimônio Histórico Nacional, tombado pelo IPHAN!”, declarou.

Nota da redação :

Depois do saudoso João Salles que tinha profundo conhecimento de restauração , manutenção e valorização do patrimônio histórico e agora com mais um prédio público tombado  e para dar continuidade com profundo conhecimento á essas manutenções dos patrimônios Histórico , o prefeito Ricardo Piorino tem que nomear para secretário de cultura ou adjunto o Padre Kleber Rodrigues que depois de restaurar parte do santuário mariano nossa senhora do bom sucesso agora esta terminando praticamente a restauração da igreja de São José que ficou esquecida pelas administração passada e com um  conhecimento profundo da lei ROUANET esta resgatando este patrimônio histórico religioso . Para que antes comece  a deteriorar e danificar os prédios públicos fica aqui nossa sugestão para colocar um jovem e competente no lugar certo para manter a história da cidade viva . pense nisso prefeito Walter Magui.

Conquista Histórica: Tremembé recebe R$ 1 milhão para saúde e infraestrutura

 



Tremembé celebra uma grande vitória para a saúde e o desenvolvimento da cidade. Em um trabalho conjunto da Câmara Municipal e da Prefeitura, foi garantido o expressivo valor de R$ 1 milhão por meio de uma parceria com o deputado Federal Ribamar Silva.

A articulação, liderada pelo vereador Diogo Borna, ao lado de seus colegas vereador César e vereadora Professora Dani, resultou na destinação de recursos com impacto direto na vida dos cidadãos.

Destino Certo: Saúde fortalecida e cirurgias garantidas

O recurso já tem uma aplicação definida e essencial para a melhoria dos serviços municipais:

·  R$ 300 mil serão utilizados para a compra de mais uma ambulância para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), fortalecendo a frota e a capacidade de resposta a emergências.

·  R$ 200 mil serão destinados para custear cirurgias de vasectomia e laqueadura, garantindo mais acesso e dignidade à população que busca planejamento familiar.

Visita e parceria com o deputado

O anúncio oficial ocorreu durante a visita do deputado federal Ribamar Silva a Tremembé. Ele foi recebido pelo prefeito Clemente e pela primeira-dama Eliana, além dos vereadores envolvidos na articulação.

Durante o encontro, a comitiva percorreu diversos pontos estratégicos da cidade, como o COI, o Casarão 01, o Recinto de Exposições e o antigo Hospital Bom Jesus, reforçando a visão de desenvolvimento e a identificação das prioridades municipais.

Expectativa pelo destino do valor restante

Enquanto R$ 500 mil já estão reservados para a saúde, o destino do valor restante de R$ 500 mil será anunciado em breve. A expectativa é que este montante complemente as ações em áreas prioritárias, como infraestrutura ou outros setores essenciais.

O vereador e seus colegas expressaram seu profundo agradecimento ao deputado Ribamar Silva "pela parceria e pelo compromisso com a nossa cidade", reafirmando o empenho em "continuar trabalhando por Tremembé".

 

GIRO DA POLÍTICA


 

– Taxa do Turismo em Aparecida


A expectativa do prefeito Zé Louquinho, em Aparecida, é que o projeto de lei que institui a Taxa do Turismo no município seja aprovado hoje, dia 1º, na Câmara Municipal.

A nova taxa será baseada na Unidade Fiscal do Município e valerá para motos, carros, vans, micro-ônibus e ônibus, variando entre R$ 10 e R$ 70.

Só falta, já que o prefeito é o Zé Louquinho, incluir ainda na lista cavalos, bikes, carroças e charretes.

 


– Norbertinho inicia estrutura da pré-campanha

Após reunião com o presidente estadual do Progressistas, deputado federal Maurício Neves, o vereador Norbertinho esteve na última semana com diversos deputados estaduais do partido na ALESP. O objetivo foi começar a estruturar sua pré-campanha a deputado estadual em 2026.

 


– Vem aí: taxa da ferradura, carroça e charrete

Com a retomada, a todo vapor, dos rodeios e cavalgadas na região, vários municípios já cogitam a criação de uma taxa para ferradura, carroça e charrete, sob a justificativa de que esses itens danificam o asfalto e geram sujeira por causa das fezes dos animais. Só faltava mais essa.


 

– Lançamento da pré-candidatura de Vela será em 2026

O lançamento da pré-candidatura a deputado federal pelo PSB, do ex-vereador Herivelto Vela, ficou para o início do ano. O evento deve contar com a presença do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, do presidente estadual Caio França e de outras lideranças.

 




– F. Campos e deputado Rui Falcão destinam emendas para a região

O chefe de gabinete e pré-candidato a deputado estadual, F. Campos, ao lado do deputado Rui Falcão — que busca a reeleição — destinou diversas emendas para municípios da região, incluindo Pindamonhangaba, Lorena, Caçapava, Potim e Taubaté, com foco na área da saúde e em entidades filantrópicas.

 – Taubaté aprova IPTU e cria Taxa do Lixo

A Câmara de Taubaté aprovou, por 11 votos a 6, o aumento da Planta Genérica (IPTU) e, consequentemente, dos tributos municipais. Também foi criada a Taxa do Lixo.

O prefeito Sérgio Vitor enviou um projeto de lei pedindo autorização do Legislativo taubateano para firmar um convênio de empréstimo de R$ 176 milhões, destinado à quitação da dívida do município.


 

– Novo secretário deve valorizar órgãos em Pinda

Com dívidas acumuladas com a agência de comunicação que presta serviços à Prefeitura de Pindamonhangaba há alguns meses, a chegada do novo secretário de Finanças, o taubateano Alan Dias, gera expectativa de que as notas atrasadas finalmente comecem a ser pagas. Desde maio, as notas estão “paradas” na secretaria.

Espera-se que o novo secretário, ao contrário de Cláudio Marcelo, reconheça que a comunicação é fundamental — tanto nos momentos difíceis, para divulgar campanhas e ações em busca de recursos, quanto nos momentos de bonança, para prestar contas à população e divulgar inaugurações.

Até o momento, a Secretaria de Comunicação, graças ao bom relacionamento interno, tem feito verdadeiros milagres. Mas tudo tem limite — e Cláudio Marcelo ultrapassou esse limite há muito tempo.

 

– Suposto ‘corpo mole’ na Prefeitura de Pinda

Com a permanência de muitos aliados do ex-prefeito — que supostamente ainda influenciam ações internas —, a administração Ricardo Piorino chega ao 11º mês com sinais de uma provável “operação corpo mole”.

Dias atrás, houve uma reunião entre secretários adjuntos, diretores e comissionados, em que Piorino se mostrou bastante irritado e cobrou mais empenho na divulgação dos trabalhos da administração.

Quando agentes da gestão passada permanecem na nova administração, ao invés de a cidade avançar, vira um caranguejo. Basta observar a Secretaria de Assuntos Jurídicos: quase todos os projetos aprovados pela Câmara são vetados e os vereadores derrubam os vetos — um desgaste desnecessário.

A Secretaria de Assuntos Institucionais e Arrecadação, hoje comandada por dois agentes ligados à antiga administração, não entrega resultados e gera gastos desnecessários.

No Desenvolvimento Econômico, o secretário também é do grupo anterior — e só samba rebolando. O mesmo ocorre na Secretaria de Tecnologia.

As duas chefes de gabinete da Subprefeitura de Moreira César e de Araretama seguem alinhadas à administração passada. O mesmo vale para adjuntos da Assistência Social e Mobilidade Urbana.

O Jornal Oficial vive problemas graves de impressão, fora do padrão, o que prejudica a imagem da administração — dinheiro jogado fora.

Alguns comissionados, como o diretor de Meio Ambiente,Diretor de contrato convenios, de Administração, de Áreas Públicas, de Saúde Básica e vários chefes de serviços, especialmente da zeladoria dos centros comunitários, compõem a suposta “orquestra” cujo regente seria o ex-prefeito.

Abre o olho, Ricardo Piorino, e ressuscite a vassoura de Jânio Quadros para limpar esse pessoal da sua administração.

 


– Loterias Municipais

Como já ocorre em diversos municípios do Estado e até do país, Pindamonhangaba aprovou — ainda na administração passada — o projeto que institui a Loteria Municipal. O ex-prefeito sancionou a lei.

Agora, os mesmos vereadores que aprovaram a implantação da loteria, somados a alguns novos parlamentares, apresentaram um projeto para revogar a legislação.

Situação semelhante à grande “comemoração” quando foi construído o Terminal Rodoviário do distrito de Moreira César — uma obra que todos sabiam que não teria utilidade. Um vereador comemorou na época e, depois, fez grandes críticas ao projeto.

Qual será o motivo dessa nova mudança repentina? Tem algo estranho no ar.

Primeira vacina de dose única contra a dengue é aprovada pela Anvisa e deve ser ofertada pelo SUS

 



A Instituto Butantan (SP) teve aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quarta-feira (26), a vacina Butantan-DV — a primeira do mundo indicada contra a dengue com apenas uma dose.

 O imunizante foi habilitado para uso em pessoas de 12 a 59 anos. Com base nos resultados dos ensaios clínicos — que contaram com mais de 16 mil voluntários de diversos estados do país — a vacina demonstrou eficácia global de cerca de 74,7% para prevenir a dengue sintomática. Nos casos graves da doença, a proteção alcançou 91,6%, e nenhuma hospitalização foi registrada entre vacinados nos estudos.

 Antes da aprovação da Butantan-DV, o Brasil já utilizava a vacina QDenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, que exige duas doses para completar o esquema vacinal. A adoção de uma vacina de dose única facilita a adesão da população, reduz a chance de abandono do ciclo e pode aumentar significativamente a cobertura vacinal. 

Embora já haja ao menos um milhão de doses da Butantan-DV prontas, a inclusão da vacina no calendário nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) depende de decisão do Ministério da Saúde. A previsão é de que a distribuição comece em 2026 — com oferta gratuita para a população —, conforme a capacidade de produção do instituto.

Especialistas celebram a aprovação como um marco no combate à dengue no país. A expectativa é que a vacina, por simplificar o processo de imunização, ajude no controle da doença — especialmente em regiões com histórico de surtos, como o interior paulista.